segunda-feira, 30 de abril de 2012

Boa tarde! 
E porque não visitarem o nosso site, e verem o que temos para ti?!

Brevemente terás jogos para te divertires e perceberes melhor daquilo que o site tenta transmitir-te. Podes vê-los abaixo.
Já les-te a nossa informação?
Experimenta ir ao nosso separador "Tema" e descobre novos conhecimentos!






quarta-feira, 18 de abril de 2012

Todos somos iguais


 Daniela era uma menina que tinha deficiência motora, não conseguia mexer as pernas e só vivia com a avó, porque os pais tinham falecido num acidente de viação. Ela nasceu em Pinhel, e viveu lá algum tempo, mas como a avó estava a passar dificuldades e não conseguia arranjar trabalho tiveram de se mudar para a cidade de Lisboa.

No primeiro dia de escola a Daniela estava muito contente, uma vez que achava que ia ser tratada como uma pessoa normal como acontecia em Pinhel, mas rapidamente essa ilusão acabou. Todos a olhavam de lado, com pena, com troça ou até mesmo com desprezo. A turma dela era muito problemática. Os alunos eram malcomportados, malcriados e racistas.

Numa aula de Formação Cívica a diretora de turma pediu que fizessem um trabalho sobre a deficiência, uma vez que além da Daniela tinha entrado também outro menino deficiente, chamado André e quem tivesse o melhor trabalho receberia um prémio da escola e concorreria para um concurso a nível nacional, o Escola Alerta. Todos queriam ganhar uma vez que era muito dinheiro, ou seja toda a escola concorreu.

A Daniela esforçou-se muito com aquele trabalho e incluiu algumas histórias verídicas que lhe aconteceram, inclusive o que sentiu ao chegar à escola e como a desiludiu.

No dia da entrega dos prémios todos os alunos estavam expectantes para descobrir quem teria ganho. Em terceiro lugar ficou a Mariana do décimo segundo K, em segundo ficou o menino deficiente, o André do décimo A e em primeiro lugar ficou mesmo a Daniela que teve de apresentar o seu trabalho a toda a escola. No final da sua apresentação a maior parte dos alunos, professores e auxiliares estavam a chorar, até mesmo os alunos da sua turma.

A partir desse dia, toda a gente começou a encarar os deficientes como pessoas absolutamente normais.


Moral da história: 

Toda a gente é igual, independentemente de ter uma deficiência ou não. 

Escrito por Diana Gonçalves.






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A aventura

Era uma vez... um menino chamado Tiago. Ele gostava de passear pela floresta nas manhãs de primavera. 

Numa dessas manhãs, ele convidou o seu amigo Pedro para irem passear pelos bosques, porque o seu amigo tinha uma deficiência motora, o que não o deixava sair muito de casa sozinho, desde que ficou paralítico, devido a uma queda de bicicleta, e andaram, andaram, andaram quando avistaram lá longe uma casinha. Curiosos, apressaram-se e depressa chegaram a casinha. 

Ficaram encantados com a formosura da casa, mas nunca imaginariam que ali morava a família mais antipática da aldeia. 

As crianças ao verem que a casa estava fechada, espiaram pela janela e viram que não havia ninguém. Deram uma volta ao redor da casa e não havia nada nem ninguém... Então, eles pensaram de imediato que não havia ninguém em casa. 

Mas como a casinha era tão bonita, não queriam ir embora sem verem o que estava lá dentro, pois uma casa daquelas nunca estaria no meio de um bosque. E com um forte empurrão do Pedro, conseguiram facilmente abrir a porta, e tal como pensaram, não existia ninguém na casa. 

Na sala havia uma mesa com três pratos cheios de sopa. Os meninos, como já tinham passeado muito, e estavam com fome, decidiram comer as sopas, confiantes de que ninguém ia aparecer tão cedo. 

Depois de terem comido as sopas, e alguns frutos vermelhos que lá existiam, o Tiago, sentou-se na cadeira do senhor; depois, experimentou a cadeira senhora, pois eram cadeiras enormes, e por fim, sentou-se na cadeirinha que deveria ser do filho deles, que era a mais pequenina, bonitinha e muito fofinha de se sentar. Logo que ele se sentou, ela começou a se espreguiçar, começando a ficar com sono. E o Pedro muito entretido a ver o amigo, quase a cair da cadeira, quando de repente...ploft...a pequena cadeirinha partiu-se, e o maroto do Tiago foi ao chão. Os dois amigos riram-se imenso. Como o Tiago estava um pouco ensonado, procurou os quartos, e levou o Pedro consigo, para descansarem um pouco e mais tarde irem embora. Deitou o Pedro na cama dos senhores, e o Tiago deitou-se claro na cama do pequeno filhote, pois era a melhor e mais fofinha e brilhante. As crianças adormeceram, contentes e satisfeitas, pelas brincadeiras que ainda são capazes de fazer juntos, sem serem apanhados. 

Mais tarde, o Tiago ouviu um barulho de uma porta a abrir, e acordou rapidamente o Pedro, que acordou sobressaltado, pois perceberam que afinal aquela casa era habitada, e estavam prestes a serem apanhados. Os meninos ainda mais contentes, pela diversão que estavam a ter. Conseguiram sair da casa, sem que ninguém os visse, mas quando estavam mesmo quase a fechar a porta principal, a senhora da casa viu os meninos a fugir e chamou o senhor, e com a vassoura vinham atrás deles. As crianças puseram-se a correr e andar muito rápido, que conseguiram desviar-se dos senhores antipáticos, e chegar a casa são e salvos. 

Os meninos divertiram-se muito juntos, como nos velhos tempos, e o Pedro percebeu finalmente, que mesmo já não tendo as mesmas condições dos seus amigos, consegue com alguma ajuda, fazer as mesmas coisas e divertir-se tanto, como antes. E ficou ainda mais feliz, quando percebeu que não o tinham deixado sozinho, e que continuavam a ser amigos dele. 

Moral da história: 

Nunca penses que uma pessoa por não ter as mesmas condições que tu tens, não conseguem realizar as mesmas atividades que tu, ou até mesmo divertir-se tanto e ter amigos como tu mesmo. Eles continuam pessoas, continuam a ter a necessidade de receber amor, carinho e atenção. 

Retirada do site http://cantinho_encantado.br.tripod.com/cachinhos_de_ouro.htm e adaptada por Elisabete Silva.



Visite-nos em www.facebook.com/EscolaAlerta ou 

domingo, 15 de abril de 2012

    Como prometido, aqui temos algum do nosso trabalho até agora, prontinho a ir a concurso, e acabar com as barreiras sociais que as pessoas com deficiência sofrem diariamente. Digam-nos se gostam, e divulguem! Obrigada e um ótimo domingo.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O João e Maria


No meio de uma floresta, há muitos anos, havia dois bondosos irmãozinhos. O Joãozinho e a Maria. Viviam numa cabana e apesar de pobrezinhos e com deficiência visual e auditiva, eles eram muito amigos de todos os passarinhos. Os dois irmãozinhos, ouvem a mãe a chamá-los:

- João! Maria! Vocês tem que levar o almoço ao pápá! 

Desse modo, as duas crianças, saíram pelo caminho, sempre seguidos de perto, pelo amigo passarinho. O Joãozinho ouvia o som do passarinho a guiá-los, e a Maria via o caminho a seguir.

No entanto, por precaução, eles soltavam pedrinhas uma a uma pelo chão. Enquanto isso, mais ao longe, o lenhador já cansado, derrubava um pinheiral. Porém, a Maria distraiu-se com uma borboleta, e levou o seu irmãozinho atrás dela. Quando se aperceberam, que tinham saído do seu caminho de pedras, Maria ficou apavorada, sentou-se e começou a chorar.

Mas Joãozinho, quis continuar o caminho, procurando pelo passarinho, e a Maria concordou. Quando de repente, esta avistou uma casinha. Desse modo, os dois irmãos, seguiram o caminho, e encontraram o seu amigo passarinho. Quando chegaram perto, ficaram entusiasmados, pois a casa era feita de doces! Mas enquanto os dois irmãos, comiam docinhos, surgiu uma bruxa má, com uma vassoura na mão. 

A bruxa convidou-os para entrar e comerem o que quisessem, sem lhe destruírem o telhado e a casa inteira! Como o João ouvia, mas não conseguia ver que era uma bruxa, foi logo atrás do som, e entrou na casa, embora que a Maria não quisesse, pois tinha muito medo. 

Entretanto o passarinho, cheio de susto e medo, voou rapidamente à floresta, para avisar o lenhador e a mãe dos meninos. Curiosos, mas também preocupados, seguiram o passarinho até a casa da bruxa. Porém, a bruxa má já estava a puxar o Joãozinho para o colocar numa gaiola, pois esta não gostava de meninos com deficiência, pois estava sob um feitiço que um bruxo malvado lhe lançou.

Maria para proteger o seu irmão, saiu a correr com a vassoura da velha bruxa, colocando-a zangada e atrás dela. Dando tempo a Joãozinho, de se afastar da gaiola, e seguir o som da voz da sua irmã, que se encontrava já fora da casa. 

Mas a bruxa era terrível, e sem a Maria estar a espera, esta agarrou uma ponta da vassoura e puxou-a, tendo a Maria que pedir ao seu irmão que a ajudasse a agarrar a vassoura. 

De tanto puxarem, a vassoura acabou por se partir, ficando os dois irmãozinhos a cantar, e a velha a resmungar, pronta para os magoar. Mas eis que chegam a sua mãe, o passarinho e o lenhador, que a colocaram dentro da gaiola para a transformar em boa. 

Mais tarde, soltaram-na e tinha-se tornado numa bondosa mulher, que ajudara todos com e sem necessidades, amiga, e até deu terras ao velho lenhador, que se tornou num feliz agricultor. 

Moral da história: 

Não permitas que a personalidade das outras pessoas, afetem a tua e dos teus amigos. Não rejeites as pessoas que possam ter uma deficiência, pois se fosse o inverso não gostarias que te ignorassem por teres uma deficiência, que provavelmente não pudeste fazer nada para evitar.

Retirada do site http://www.contandohistoria.com/, adaptada por Elisabete Silva.








sexta-feira, 30 de março de 2012


A troca do palhaço

"Era uma vez um jovem príncipe que saiu do seu reino à procura de uma esposa. Ele gostava de flores brancas.

- Quando encontrar uma jovem que se chame Branca Flor, eu vou-me casar com ela, disse o príncipe. Após percorrer meio mundo, encontrou pelo caminho um circo. As duas filhas do palhaço eram as bailarinas. Ambas eram lindas e uma delas parecia uma flor. Chamava-se Branca Flor.

O príncipe, muito emocionado, foi procurar o palhaço para dizer que se tinha apaixonado pela sua filha, Branca Flor.

- Na verdade ela não é minha filha - disse o palhaço. A minha esposa e eu, encontramos-a quando ela era pequenina, num campo de margaridas brancas. Demos-lhe o nome de Branca Flor e adotamos-a como filha.

- Pois bem; eu quero me casar com ela, mas não pretendo separar-vos, disse o príncipe. Todos vocês podem viver comigo no palácio.

Bastante felizes, puseram-se a caminho do reino daquele príncipe encantador.

Aconteceu que, durante a viagem, o palhaço sentiu inveja que a escolhida não tivesse sido a sua própria filha, mas sim a rapariga adotada, que ainda por cima era cega.

Ao chegar a um bosque, deixou a Branca Flor lá e, uma vez no palácio, apresentou sua filha verdadeira como se fosse a filha adotada.

- Não é tão bonita como quando a vi dançar - disse o príncipe, um pouco triste e admirado.

- É o cansaço da viagem, senhor - explicou o palhaço. Ela logo irá se recuperar e ficará bela como antes.

No dia seguinte, o príncipe estava no seu quarto do palácio, um pouco triste, quando de repente entrou pela janela uma pombinha branca que trazia uma margarida no bico.

O jovem teve a impressão de que ela estava a tentar dizer-lhe alguma coisa.

O príncipe decidiu que deveria seguir a pombinha.

E assim chegou a um bosque onde ouviu barulho de choro. Ao aproximar-se descobriu a sua querida Branca Flor ao pé de uma árvore, bastante assustada e triste, porque o seu pai do coração, gostava mais da irmã do que dela. 
O príncipe abraçou-a cheio de alegria e em cima do seu cavalo branco levou-a para o palácio.

O príncipe e a Branca Flor casaram. A menina perdoou o palhaço bem como a sua irmã, pois amava-os muito.
Mais tarde, a irmã casou-se com um cavaleiro da corte e todos viveram felizes para sempre."

Moral da história: nunca julgues as pessoas pela sua aparência, podem ter deficiências, mas têm sentimentos como tu.

Retirada do site http://www.contandohistoria.com/, adaptada por Elisabete Silva.